quinta-feira, 30 de abril de 2020

ONDE ESTÁ? - jogo interativo

CADA UM NO SEU LUGAR - jogo interativo

CADA UM NO SEU LUGAR

DIA DA MÃE - 2 de maio



O Dia da Mãe é uma data comemorativa que se celebra no primeiro domingo do mês de maio.  

No próximo domingo, dia 3 de maio, comemora-se o Dia da Mãe. 
    Aproveita para mimar muito a tua Mãe e realizem atividades juntos!
    Aqui vão algumas sugestões:
- Dançar uma música que gostem.
- Fazer jogos.
- Ver um filme.
- Ler um livro.


- Construir um catavento. 





- Fazer uma receita juntos







BEIJINHOS DOCES
Ingredientes:
  •  100 g de açúcar 
  • 200 g de bolacha, tipo Maria, moída em pó
  • 200 g de chocolate em pó
  • 50 g de manteiga à temperatura ambiente
  • 2 ovos inteiros
  • Missangas de açúcar coloridas q.b.
  • Chocolate granulado q.b.
  • Açúcar q.b.
Modo de preparação:
  1. Mistura todos os ingredientes secos.
  2. Adiciona os ovos e a manteiga à temperatura ambiente.
  3. Amassa bem até formar uma pasta.
  4. Molda bolinhas e envolve nas missangas coloridas, no chocolate granulado ou no açúcar.
  5. Coloca em formas de papel e leva ao frio por 30 minutos.
  6. Está pronto a servir!





Se quiseres podes filmar ou fotografar a atividade realizada com a mãe!


Divirtam-se!


Sugestões cedidas pelo Grupo do 1º Ano - Obrigada pela partilha

-E ainda esta atividade enviada pela Leonor Conceição :
Origami do "Quantos queres"




E ainda… para leres à tua mãe

Poemas para o Dia da Mãe   


 

Poema à Mãe, de Eugénio de Andrade 

No mais fundo de ti 
 Eu sei que te traí, mãe.    Tudo porque já não sou   O menino adormecido   No fundo dos teus olhos.    Tudo porque ignoras 
 Que há leitos onde o frio não se demora
  E noites rumorosas de águas matinais.    Por isso, às vezes, as palavras que te digo  
São duras, mãe,   E o nosso amor é infeliz.   
Tudo porque perdi as rosas brancas   Que apertava junto ao coração   No retrato da moldura.    Se soubesses como ainda amo as rosas,  
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.    Mas tu esqueceste muita coisa;  
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,  
Que todo o meu corpo cresceu,  
E até o meu coração  
Ficou enorme, mãe!    Olha - queres ouvir-me?
 -  Às vezes ainda sou o menino   Que adormeceu nos teus olhos;   
Ainda aperto contra o coração   Rosas tão brancas  
Como as que tens na moldura;   
Ainda oiço a tua voz:  
Era uma vez uma princesa  
No meio do laranjal...   
Mas - tu sabes - a noite é enorme,   E todo o meu corpo cresceu.  
Eu saí da moldura,  
Dei às aves os meus olhos a beber.  
 Não me esqueci de nada, mãe.   Guardo a tua voz dentro de mim.  
E deixo as rosas.

 

Boa noite. 
Eu vou com as aves. 




Poema "Porque os outros se mascaram mas tu não", de Sophia Mello Breyner Andresen 

Porque os outros se mascaram mas tu não   Porque os outros usam a virtude   Para comprar o que não tem perdão.   Porque os outros têm medo mas tu não.  
Porque os outros são os túmulos caiados  
Onde germina calada a podridão.   Porque os outros se calam mas tu não.   
Porque os outros se compram e se vendem  
E os seus gestos dão sempre dividendo.  
Porque os outros são hábeis mas tu não.  
 Porque os outros vão à sombra dos abrigos 
 E tu vais de mãos dadas com os perigos. 
 Porque os outros calculam mas tu não.