Somos as bibliotecas do Agrupamento de Escolas Escultor Francisco dos Santos. Iniciámos a nossa atividade em 2008 e integrámos a RBE em 2015. Este blogue é para divulgação das iniciativas promovidas pela Biblioteca Escolar. Professoras bibliotecárias: Paula Silva e Adelaide Machado
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
Aprender com a BECRE - PowerPoint
segunda-feira, 25 de outubro de 2021
quinta-feira, 21 de outubro de 2021
Concurso Nacional de Leitura - 2022
Os livros escolhidos para a 1ª fase escolar no Agrupamento Escultor Francisco dos Santos, são:
1º ciclo: "O Planeta Branco", Miguel Sousa Tavares
Sophia de Mello Breyner Andresen
sábado, 16 de outubro de 2021
Dia da Alimentação 16 de outubro
sexta-feira, 15 de outubro de 2021
MIDE - contos de fadas e contos tradicionais do Mundo
Os alunos registaram em etiquetas o título da lenda, continente e país.
Os alunos leram e partilharam leituras.
quinta-feira, 14 de outubro de 2021
Conto de Hans Christian Andersen - A Princesa e a Ervilha
Este pequeno conto dinamarquês conta a história de um príncipe em busca de uma noiva. Assim como acontecia em várias monarquias, o príncipe deveria encontrar uma princesa de verdade para se casar. No entanto, ele estava tendo dificuldades em comprovar a identidade de uma princesa de verdade.
Quando uma jovem aparece no castelo em uma noite de chuva, um teste é realizado pela rainha: colocar uma ervilha em baixo de vários colchões para ver quão sensível a pele da jovem era. Em muitas histórias de contos de fadas, as princesas são apresentadas como meninas que possuem muito luxo e conforto onde vivem. Como estava acostumada em dormir em locais confortáveis, a princesa se sentiu incomodada com uma pequena ervilha em baixo de muitos colchões.
A família acreditou que a jovem fosse uma princesa de verdade, pois uma pessoa que não estivesse acostumada com tanto conforto, provavelmente, não se incomodaria com uma ervilha em baixo de tantos colchões. Dessa forma, o príncipe acredita na princesa e se casa com ela.
A Historia da Carochinha - Conto Popular Português
História da Carochinha
Era uma vez uma carochinha que andava a varrer a casa e achou cinco réis e foi logo ter com uma vizinha e perguntou-lhe: “Ó vizinha, que hei de eu fazer a estes cinco réis?” Respondeu-lhe a vizinha: “Compra doces.” “Nada, nada, que é lambarice.” Foi ter com outra vizinha e ela disse-lhe o mesmo; depois foi ainda ter com outra que lhe disse: “Compra fitas, flores, braceletes e brincos e vai-te pôr à janela e diz:
Quem quer casar com a carochinha
Que é bonita e perfeitinha?
Foi a carochinha comprar muitas fitas, rendas, flores, braceletes de ouro e brincos; enfeitou-se muito enfeitada e foi-se pôr à janela, dizendo:
Quem quer casar com a carochinha
Que é bonita e perfeitinha?
Passou um boi e disse:
“Quero eu.” “Como é a tua fala?” “U, u…” “Nada, nada, não me serves que me acordas os meninos de noite.” Depois tomou outra vez a dizer:
Quem quer casar com a carochinha
Que é bonita e perfeitinha?
Passou um burro e disse: “Quero eu.” “Como é a tua fala?” “Em ó… em ó…” “Nada, nada, não me serves, que me acordas os meninos de noite.” Depois passou um porco e a carochinha disse-lhe: “Deixa-me ouvir a tua fala.” “On, on, on.” “Nada, nada, não me serves, que me acordas os meninos de noite.” Passou um cão e a carochinha disse-lhe: “Deixa-me ouvir a tua fala.” “Béu, béu.” “Nada, nada, não me serves, que me acordas os meninos de noite.” Passou um gato. “Como é a tua fala?” “Miau, miau.” Nada, nada, não me serves, que me acordas os meninos de noite.” Passou um ratinho e disse: “Quero eu.” “Como é a tua fala?” “Chi, chi, chi.” “Tu sim, tu sim; quero casar contigo”, disse a carochinha. Então o ratinho casou com a carochinha e ficou-se chamando o João Ratão.
Viveram alguns dias muito felizes, mas tendo chegado o domingo, a carochinha disse ao João Ratão que ficasse ele a tomar conta da panela que estava ao lume a cozer uns feijões para o jantar. O João Ratão foi para junto do lume e para ver se os feijões já estavam cozidos meteu a mão na panela e a mão ficou-lhe lá; meteu a outra; também lá ficou; meteu-lhe um pé; sucedeu-lhe o mesmo, e assim em seguida foi caindo todo na panela e cozeu-se com os feijões. Voltou a carochinha da missa e como não visse o João Ratão, procurou-o por todos os buracos e não o encontrou e disse para consigo: “Ele virá quando quiser e deixa-me ir comer os meus feijões.” Mas ao deitar os feijões no prato encontrou o João Ratão morto e cozido com eles. Então a carochinha começou a chorar em altos gritos e uma tripeça que ela tinha em casa perguntou-lhe:
Que tens, carochinha,
Que estás aí a chorar?
Morreu o João Ratão
E por isso estou a chorar.
E eu que sou tripeça
Ponho-me a dançar.
Diz dali uma porta:
Que tens tu, tripeça,
Que estás a dançar?
Morreu o João Ratão,
A Carochinha está a chorar,
E eu que sou tripeça
Pus-me a dançar.
E eu que sou porta
Ponho-me a abrir e a fechar.
Diz dali uma trave:
Que tens tu, porta,
Que estás a abrir e a fechar?
Morreu o João Ratão,
A Carochinha está a chorar,
A tripeça está a dançar,
E eu que sou porta
Pus-me a abrir e a fechar.
E eu que sou trave
Quebro-me.
Diz dali um pinheiro:
Que tens, trave,
Que te quebraste?
Morreu o João Ratão,
Carochinha está a chorar,
A tripeça está a dançar,
A porta a abrir e a fechar,
E eu quebrei-me.
E eu que sou pinheiro
Arranco-me.
Vieram os passarinhos para descansar no pinheiro e viram-no arrancado e disseram:
Que tens, pinheiro,
Que estás no chão?
Morreu o João Ratão,
A Carochinha está a chorar,
A tripeça está a dançar,
A porta a abrir e a fechar,
A trave quebrou-se,
E eu arranquei-me.
E nós que somos passarinhos
Vamos tirar os nossos olhinhos.
Os passarinhos tiraram os olhinhos, e depois foram à fonte beber água. E diz-lhe a fonte:
Porque foi passarinhos,
Que tirastes os olhinhos?
Morreu o João Ratão,
A Carochinha está a chorar,
A tripeça a dançar,
A porta a abrir e a fechar,
A trave quebrou-se,
O pinheiro arrancou-se,
E nós, passarinhos,
Tiramos os olhinhos.
E eu que sou fonte
Seco-me.
Vieram os meninos do rei com os seus cantarinhos para levarem água da fonte e acharam-na seca e disseram:
Que tens, fonte,
Que secaste?
Morreu o João Ratão,
A carochinha está a chorar,
A tripeça a dançar,
A porta a abrir e a fechar,
A trave quebrou-se,
O pinheiro arrancou-se,
Os passarinhos tiraram os olhinhos,
E eu sequei-me.
E nós quebramos os cantarinhos.
E foram os meninos para o palácio e a rainha perguntou-lhes:
Que tendes, meninos,
Que quebrastes os cantarinhos?
Morreu o João Ratão,
A carochinha está a chorar,
A tripeça a dançar,
A porta a abrir e a fechar,
A trave quebrou-se,
O pinheiro arrancou-se,
Os passarinhos tiraram os olhinhos,
A fonte secou-se,
E nós quebramos os cantarinhos.
Pois eu que sou rainha
Andarei em fralda pela cozinha.
E eu que sou o rei
Pelas brasas me arrastarei.
Adolfo Coelho - Contos Populares Portugueses
terça-feira, 12 de outubro de 2021
Lenda Portuguesa- Galo de Barcelos
A lenda do Galo de Barcelos, um dos símbolos de Portugal
Diz a lenda que em algum momento na época medieval, ocorreu um crime na cidade de Barcelos que ninguém conseguia desvendar.
Acontece que um jovem galego que passava pela região à caminho de Santiago de Compostela para cumprir uma promessa foi acusado pelos moradores como suspeito do crime e acabou condenado à forca por isso.
Alegando inocência, o jovem pediu que fosse levado até o juiz e assim foi feito. No encontro, reafirmando que não havia cometido crime algum e perante as risadas do juiz e demais presentes, o jovem apontou para um frango assado na mesa do banquete que ocorria ali e disse: “É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem.”
Claro que todos continuaram a não levar o rapaz a sério, porém, na hora do enforcamento, o galo português se levantou e cantou!
O juiz, desesperado, foi até à forca para tentar evitar a injustiça e chegou a tempo de ver o rapaz sobreviver por conta de um nó mal feito na corda.
Solto e inocentado, o galego voltou anos depois e construiu o famoso Cruzeiro do Senhor do Galo, em louvor à Virgem Maria e a São Tiago.
A história começa na pequena cidade de Barcelos, ao norte do país. Além da lenda, o local é conhecido também por ser uma das paradas do tradicional Caminho Português de Santiago de Compostela.
Com galos espalhados por todo canto da pequena cidade portuguesa, indicando a importância e força da lenda, logo na entrada da cidade é possível ver uma parte da história, o famoso Cruzeiro.
quarta-feira, 6 de outubro de 2021
"Já sei Ler!" - Os nossos registos
segunda-feira, 4 de outubro de 2021
Outubro é o mês das Bibliotecas Escolares!
Como habitualmente, a nossas Bibliotecas Escolares lançam um desafio:
Recriação artística de contos de fadas e contos tradicionais de todo o mundo, a qual pode assumir diferentes formas:
- dramatização;
- espetáculo musical;
- filme;
- desenho ou pintura;
- trabalho tridimensional;
- performance de leitura em voz alta.
As nossas bibliotecas vão ter em exposição livros de contos de fadas e de contos tradicionais portugueses e de todo o mundo.
Poderão requisitá-los para vossa inspiração e criatividade.
VAMOS COMEÇAR O DESAFIO!
sexta-feira, 1 de outubro de 2021
As cabeleireiras de Johann Sebastian Bach
Dia Mundial da Música- 4 ano
Os alunos do 4 ano fizeram pesquisas sobre os grandes músicos clássicos e dos seus músicos conhecidos e favoritos da música contemporânea.
Os retratos dos músicos estão fantásticos.
DIA MUNDIAL DA MÚSICA 1 DE OUTUBRO
- Promover a arte musical em todos os setores da
sociedade;
- Divulgar a diversidade musical;
- Aplicação dos ideais da UNESCO como a paz e
amizade entre as pessoas, evolução das culturas e troca de experiências.