4ºDF
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De repente, a criança que chegava a casa e contava o que se passava na escola, no recreio, que falava dos amiguinhos, tornou-se um adolescente de poucas palavras, que nada conta e que, por vezes, reage menos bem às questões que os pais lhe colocam. Privacidade é a palavra de ordem.
Ana Rodrigues da Costa
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| Mãe e filha |
Na primeira fase da adolescência é o que acontece, frequentemente, dado que, de facto, precisam de repensar as relações sociais, restabelecer a estabilidade emocional, refletir sobre as questões da identidade. E precisam também deste tempo para se reorganizarem e responderem às necessidades desenvolvimentais.
Ora, se isto é deveras preocupante para os pais, fazerem verdadeiros interrogatórios sobre a escola, os amigos, o(a) namorado(a) leva, geralmente, a discussões infrutíferas, e a que a referida privacidade seja defendida com unhas e dentes.
Mas é importante que os jovens falem com os adultos , que oiçam outras opiniões que não as dos pares, que partilhem problemas mas também sonhos, aspirações... que comuniquem.
As práticas parentais com autoridade democrática, também elas importantes na adolescência, em que os pais insistem nas normas, nos valores, nas regras, mas que, simultaneamente, usam o calor e a aceitação, a disponibilidade para ouvir, para explicar e para negociar, encorajam os jovens a formar as suas próprias opiniões.
Os pais devem ser participativos, comunicar com os filhos respeitando-os enquanto indivíduos, dentro dos limites. A exigência em demasia, a rigidez, a falta de flexibilidade e de compreensão podem tornar o adolescente revoltado e sem vontade de comunicar. Ser demasiado tolerante e flexível pode, por contrário, levá-lo a pensar que é pouco importante, que ninguém se preocupa com ele.
Também em relação à escola os pais devem acompanhar o filho mas sem invadir o seu espaço. Devem monitorizar as atividades, mas sem interferir nelas, dado que parece ser a afirmação do poder que evoca reações negativas.
O controlo exercido sobre a conduta dos filhos deve ser adequado, mas não castrador, invasivo. Se o adolescente sente que não o respeitam, que não o tratam como uma pessoa responsável, pode rejeitar a influência parental e procurar apoio e aprovação junto dos pares, a todo o custo.
O QUE FAZER PARA MELHOR COMUNICAR COM OS ADOLESCENTES?
Pelo menos uma vez por dia, a família deve partilhar uma refeição, em que a televisão, os telemóveis e afins estejam desligados, de modo a que cada um fale do seu dia, das suas preocupações, dos acontecimentos felizes, ou seja, comuniquem.
Partilhar com o adolescente tarefas, jogos, passeios, algo que lhe agrade, e durante esses momentos falar e acima de tudo escutar (escuta ativa) o que o adolescente tem para dizer, sem preconceitos, sermões ou juízos de valor. E sem emitir opiniões desagradáveis acerca dos amigos, dos namorados, criticar negativamente ou dar ordens, que poderão fazer com que o adolescente se feche e deixe de partilhar e de comunicar.
A linguagem a usar deve ser adequada, adulta, não a que os adolescentes usam. Cada um tem uma função diferente, direitos e obrigações diferentes, idades diferentes e isso deve ficar claro.
As conversas também devem ser particulares, não à frente de amigos ou de familiares, porque muitas vezes as opiniões destes ou a sua interferência podem causar conflitos.
Os adolescentes criticam a autoridade e criticam os adultos em público mas se tal lhes acontece é um drama — “todos vão saber… todos vão ouvir” (a audiência imaginária).
A boa notícia é que, ao longo da adolescência, e apesar de começarem a passar menos tempo com os pais, esse é um tempo de “qualidade”, em que a relação, os sentimentos e, consequentemente, a comunicação se vão tornando mais positivos. Claro que todos se devem empenhar nesta melhoria que deve começar a ser construída desde muito cedo.
in https://www.portoeditora.pt/paisealunos/, em 18/05>/2021, com adaptações
Bibliotecas e Museus Municipais - Atividades Educativas 2021
As propostas, têm como principais objetivos promover e difundir o Património;
dar a conhecer e sensibilizar o público em idade escolar para a arte em geral;
apelar à criatividade, à fantasia e à imaginação;
criar hábitos de leitura;
aumentar o número de consumidores de cultura e incentivar dinâmicas de consumo de cultura".
De repente, a criança
que chegava a casa e contava o que se passava na escola, no recreio, que falava
dos amiguinhos, tornou-se um adolescente de poucas palavras, que nada conta e
que, por vezes, reage menos bem às questões que os pais lhe colocam.
Privacidade é a palavra de ordem.
Ana Rodrigues da Costa
Na
primeira fase da adolescência é o que acontece, frequentemente, dado que, de
facto, precisam de repensar as relações sociais, restabelecer a estabilidade
emocional, refletir sobre as questões da identidade. E precisam também deste
tempo para se reorganizarem e responderem às necessidades desenvolvimentais.
Ora,
se isto é deveras preocupante para os pais, fazerem verdadeiros interrogatórios
sobre a escola, os amigos, o(a) namorado(a) leva, geralmente, a discussões
infrutíferas, e a que a referida privacidade seja defendida com unhas e dentes.
Mas é importante que os jovens falem com os adultos , que oiçam
outras opiniões que não as dos pares, que partilhem problemas mas também
sonhos, aspirações... que comuniquem.
As práticas parentais
com autoridade democrática, também elas importantes na adolescência, em que os
pais insistem nas normas, nos valores, nas regras, mas que, simultaneamente,
usam o calor e a aceitação, a disponibilidade para ouvir, para explicar e para
negociar, encorajam os jovens a formar as suas próprias opiniões.
Os pais devem ser participativos, comunicar com os filhos
respeitando-os enquanto indivíduos, dentro dos limites. A exigência em demasia,
a rigidez, a falta de flexibilidade e de compreensão podem tornar o adolescente
revoltado e sem vontade de comunicar. Ser demasiado tolerante e flexível pode, por contrário,
levá-lo a pensar que é pouco importante, que ninguém se preocupa com ele.
O controlo exercido
sobre a conduta dos filhos deve ser adequado, mas não castrador, invasivo. Se o
adolescente sente que não o respeitam, que não o tratam como uma pessoa
responsável, pode rejeitar a influência parental e procurar apoio e aprovação
junto dos pares, a todo o custo.
O que fazer para melhor
comunicar com os adolescentes?
Pelo menos uma vez por dia, a família deve partilhar uma refeição,
em que a televisão, os telemóveis e afins estejam desligados, de modo a que
cada um fale do seu dia, das suas preocupações, dos acontecimentos felizes, ou
seja, comuniquem.
Partilhar com o
adolescente tarefas, jogos, passeios, algo que lhe agrade, e durante esses
momentos falar e acima de tudo escutar (escuta ativa) o que o adolescente tem
para dizer, sem preconceitos, sermões ou juízos de valor. E sem emitir opiniões
desagradáveis acerca dos amigos, dos namorados, criticar negativamente ou dar
ordens, que poderão fazer com que o adolescente se feche e deixe de partilhar e
de comunicar.
A linguagem a usar deve
ser adequada, adulta, não a que os adolescentes usam. Cada um tem uma função
diferente, direitos e obrigações diferentes, idades diferentes e isso deve
ficar claro.
As conversas também
devem ser particulares, não à frente de amigos ou de familiares, porque muitas
vezes as opiniões destes ou a sua interferência podem causar conflitos.
Os adolescentes criticam
a autoridade e criticam os adultos em público mas se tal lhes acontece é um
drama — “todos vão saber… todos vão ouvir” (a audiência imaginária).
A boa notícia é que, ao longo da adolescência, e apesar de
começarem a passar menos tempo com os pais, esse é um tempo de “qualidade”, em
que a relação, os sentimentos e, consequentemente, a comunicação se vão
tornando mais positivos. Claro que todos se devem empenhar nesta melhoria que
deve começar a ser construída desde muito cedo.
in https://www.portoeditora.pt/paisealunos/, em 18/05>/2021, com adaptações
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DATA |
Nº/
Quant. |
TÍTULO |
FONTE |
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2018 |
6 Exempl. |
ü 5 Dicas para ficares ONLINE; |
Banco de Portugal |
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Dez. 2018 |
1 Exempl. |
Revista Oficial da Ordem dos Psicólogos Portugueses |
Ordem dos Psicólogos |
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2019 |
1 Exempl. |
Editorial - Sports Partner News |
Sports Partner |
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2019-2020 |
2 Exempl. |
Gulbenkian Descobrir. Atividades Escolas e Professores 2019-2020 |
Fundação Calouste Gulbenkian |
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2019-2020 |
1 Exempl. |
CCB Cidade Aberta INFÂNCIAS |
CCB |
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DATA
(mensal) |
Nº |
ARTIGOS
DE DESTAQUE |
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Setembro (2017) (1 Exempl.) |
V 5/ 03 |
ü Agenda; ü Notícias; ü Editorial: Abandono escolar precoce; Artigos: ü Astroquímica; ü Gravitação; ü Flor; ü Probabilidade Condicional; Notícias Educativas: ü IV Encontro Internacional da Casa das Ciências; ü Loxodrómias e espirais; ü Potencial educativo de parques urbanos no ensino das ciências; ü Projeto de sucesso: Bisafe Portugal; ü A Visitar: A Estação Litoral da Aguda; Aos Olhos da Ciência: ü Sem rochas não há bitoques; ü Do Atlas ao Saara; Imagem em destaque: ü Resina. |
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Dezembro (2017) (1 Exempl.) |
V 5/ 04 |
ü Acontecimentos independentes; ü Pulgas-de-água; ü Ondas Gravitacionais; ü Espectroscopia; ü Potencial Químico, Fugacidade e Atividade; ü Perspetivas de Integração de métodos numéricos; ü Biólogos Marinhos por um dia; ü C.R.I.A. – Sustentabilidade- São Tomé e Príncipe; ü A Horta pedagógica como ferramenta interdisciplinar; ü Museu da Farmácia; ü Paisagens da Islândia; ü Um lugar ideal pr`a morar; ü Ouriço magnético. |
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Junho (2019) (1 Exempl.) |
V 7/ 02 |
ü Modas em Ciências? ...hum…má ideia! ü O mundo colorido das antocianinas; ü Números de Fibonacci; ü Impacto do ruído de barcos em peixes; ü Introdução à Termodinâmica; ü O que é um perfil de solo? ü A Interferometria de Base Muito Longa; ü Mobilidade Partilhad; ü Transição e independência energética; ü A Paisagem; ü Um parasita pouco conhecido; ü Reativação Tectónica; ü “Story Maps” e Geologia; ü Aprendizagem STEAM. |
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Dezembro (2019) (2 Exempl.) |
V 7/ 04 |
ü Feliz Natal e Bom Ano Novo! ü A Ciência e o Crime; ü Identificação Genética através de análises DNA; ü Criptografia e Criptoanálise; ü
Copenhagen; ü Poluição, um veneno silencioso para a saúde; ü A escrita manual a desvendar mistérios; ü Falsificação de obras de arte; ü Fraudes e falsificações na Arte e Arqueologia desmascaradas pela datação do Carbono 14; ü Reconhecimento Facial |
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Junho (2020) (2 Exempl.) |
V 8/02 |
ü A Ciência é a única arma; ü O álcool contra a Covid-19; ü O sabão contra a Covid-19; ü Como criar um fármaco; ü Vacinas e imunidade; ü Proteínas virais no Protein Data Bank; ü O paracetamol e a Covid-19; ü Modelos compartimentais e aplicações; ü As grandes pandemias da História; ü Glicoproteína S. |
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Setembro (2020) (1 Exempl.) |
V 8/ 03 |
ü O que hoje não sabemos, amanhã saberemos; ü Planck; ü A radiação térmica; ü O lítio e a bateria de ião-Li; ü Recursos naturais de Lítio; ü O Lítio, um metal para o futuro de Portugal? ü O Lítio na Bioquímica; ü Imunologia; ü Coronavírus; ü A matemática e as epidemias; ü Plantas e Pessoas na Biblioteca; ü Máscara da Peste Negra. |
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Dezembro (2020) (1 Exempl.) |
V 8/ 04 |
ü Sem amarras; ü Desmond Bernal; ü Alterações Climáticas e o Sistema Terrestre; ü Inteligência Artificial; ü Medicina Personalizada; ü A Geometria da Regressão; ü A caixa de Bertrand; ü Números perfeitos; ü Ondas gravitacionais e (astro) física fundamental; ü Dinâmica de metapopulações em regiões áridas; ü Aprender com Prémios Nobel; ü Medicina e Arte. |
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Março (2021) (1 Exempl.) |
V 8/ 05 |
ü Divagações de um Biólogo; ü Francis Crick; ü O Sistema Internacional de Unidades (SI); ü Solitões; ü Lugares Geológicos da Nova Escócia; ü As algas na alimentação; ü Planária; ü Coleções Biológicas; ü Máximo divisor comum; ü Fruto; ü Camarinhas na alimentação e na saúde; ü Roteiro das Minas; ü Vagueando pela Mata. |
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